sexta-feira, 29 de junho de 2007

O dia em que eu voltei a beber

Fazendo as contas (só eu e a Rê): algo mais de 10 coquinhos, umas 6 ou 7 garrafas de cerveja, a caipirinha da Pascutti (que deve até agora estar agradecendo a gente por ter livrado ela do sacríficio de beber tanto álcool de uma vez), a caipirinha da Tati (que a gente bebeu quando ela foi no banheiro), a cerva com caipirinha da Amanda (o copo mais agregante da noite) e a grande vodka com mel e sorvete (que a gente vai aprender a fazer). Fazendo as contas no geral: mais de 400 pilas de álcool numa mesa relativamente pequena. Menção mais que honrosa ao Prof. Manuel Carlos Cardoso que pagou mais de 50% da conta: tá mais que no meu coração, tá no fígado.

Beleza. Acontece que no final da noite eu e a Rê é que fomos levar todo mundo embora. Eu fui dirigindo o carro da Lari (que ficava assim pra Rê: 'cadê meu carro? ai, que bafo, a Japa tá dirigindo meu carro?'), e a gente numa caravana de 6 carros pro hospital. A Nath assim, deitada no banco de trás do carro da Lari, com a voz mais chapada e pastosa do mundo: 'ai, eu preciso ir pro hospital... me leva pro Irmãos Penteado, eu não vou vomitar no seu carro, Lari'. A Tati perguntando toda hora 'cadê a Lari, tá no carro do Fabinho?', e acho que depois da quinta vez que eu respondi a mesma pergunta ela gravou a informação.

Eu fiquei bastante alegre no começo da noite, girando os salgadinhos no palito (que a Rê fez questão de jogar no chão), e falando que eu ia tocar uma música pro amor da minha vida, que eu amava o amor da minha vida e que fui jogada no mar, etc. Mas não precisa de muita coisa pra me consolar dos meus males amorosos, 3 minutos bastam. A Rê ficou comendo porção de bifes, power W. A Anna, também W, pediu uma porção de picanha gordurosa com batatas (desculpa, miga... mas power W neh! hahauHAUHhauhu). A Anna, essa mesma amiga linda vândala, quis porque quis colar papel no teto do banheiro, e quem sou eu pra impedir? A Rê preferiu jogar papel molhado na Lari, que calmamente mijava.

Daí entra uma velha no banheiro, perguntando por que eu tava segurando o cigarro daquele jeito, e eu disse que era porque o filtro tinha quebrado. Ela lança 'ah, é que no meu tempo, eu segurava o baseado assim pra fumar maconha'. Power bizarro velhos assumindo em público seus tempos de drogas.

O Fabinho, tentando destruir cigarros alheios, mal sabe que a indústria do tabaco é muito maior e mais próspera que ele. Mas tudo bem, ele é um querido.

E, pra terminar, vou citar a Renata preconceituosa, que, na hora que a gente foi pedir informação pra chegar na cachaçaria (migah, eu sei que nem agrega contar que a gente pediu informação pra chegar num lugar power fácil, mas vou contar), a gente pediu pra um porteiro, e ele deu instrução certinho, ao que a Renata falou 'nossa, Japa, ele fala certinho, nem parece porteiro neh? nem fala que nem analfabeto'. Palavras da Renata preconceituosa...

Agregou muito! Daqui a pouco vem a versão dos fatos da preconceituosa, aguardem.

Japa.

quinta-feira, 28 de junho de 2007

O dia em que eu parei de beber

Nem foi tão agregante assim perder de 2X0 pro México e pros mexicanos, ainda mais com um gol anulado por um bandeirinha latino. Quando eu digo que ser latino é uma bosta, o pessoal me chama de preconceituosa, mas a verdade é que estamos todos fodidos. Inclusive meus professores latinos da faculdade, com especial menção ao Prof. Minhoca Albina, que, a despeito de seu nome um tanto germânico, tem as têmporas a pulsar latinamente contra seus alunos. Algum dia eu ainda aviso ele que eu tenho pais em casa que tentam me educar. Dar nota zero a quem pesquisou no Google e atribuir ao trabalho peso de prova é meio louco, porque até quem tirou duas notas 7 nas provas vai se fuder com esse trabalho. Sorte que eu não freqüento essa matéria.

Feito meu desabafo em solidariedade aos meus colegas esforçados, vou voltar ao mote. Eu tava falando sobre o dia em que eu parei de beber. Ontem.

Fomos no Manga Rosa, ali na Orozimbo Maia, para assistir à estréia do Brasil na Copa América. Fomos eu, Rê, Lari, Tati, Caroline, Anna, Japa e outras pessoas agregadas. O jogo começou bom, eu pedi uma Coca Zero enquanto iam chegando os baldes de cerveja à nossa mesa. O pessoal pedia mais cerveja e eu pedia mais gelo. Acho até que eu soube lidar bem a abstinência. O Brasil marcou um gol que foi anulado, tudo bem, só que tomamos um chapéu mexicano e um gol. O cara deu um sombrero na zaga e meteu na rede, até parecia eu no ataque do Glorioso & Todo Poderoso Karka Salto. Tava até pensando no Dunga convocar eu e a Pascutti pra Seleção. Se a gente falar pra Pascutti fingir que o gol é fora do campo, vai ser gol toda hora.

A noite foi agregante sim, apesar do itajubá que veio me pedir cigarro, lançou o velho "nossa-mas-como-essa-mesa-tá-bonita" e chamou a Rê de "insolente" só porque ela lançou um joinha pra ele. As mães desses caras feios não avisam pra eles que eles são feios, senão eles ficavam de boa, tenho certeza. E também não avisam que não se deve usar a palavra "insolente" no bar.

Não comentarei sobre o ser mais feinho do mundo que estava no bar também, nem sobre o comentário da Rê: "vai no banheiro pra fugir da realidade, né Japa?".

Pois é. Apesar de tudo, agregou.

Ah, e esqueci de mencionar. Ontem fiquei sabendo que pessoas têm batizado ovelhas de pelúcia after me. A Anna botou o nome da ovelha de Yumi. Vê se pode. E a Rê ainda fica simulando sexo com a Ovelha Yumi e o Camelo de Israel, outro bicho de pelúcia lá. Mas a pergunta que não quer calar é: o que dá o cruzamento de uma ovelha com um porco?

:****

Japa.

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Uia, ti bunito!

É a gente, que bafo neh.