O dia em que eu voltei a beber
Fazendo as contas (só eu e a Rê): algo mais de 10 coquinhos, umas 6 ou 7 garrafas de cerveja, a caipirinha da Pascutti (que deve até agora estar agradecendo a gente por ter livrado ela do sacríficio de beber tanto álcool de uma vez), a caipirinha da Tati (que a gente bebeu quando ela foi no banheiro), a cerva com caipirinha da Amanda (o copo mais agregante da noite) e a grande vodka com mel e sorvete (que a gente vai aprender a fazer). Fazendo as contas no geral: mais de 400 pilas de álcool numa mesa relativamente pequena. Menção mais que honrosa ao Prof. Manuel Carlos Cardoso que pagou mais de 50% da conta: tá mais que no meu coração, tá no fígado.
Beleza. Acontece que no final da noite eu e a Rê é que fomos levar todo mundo embora. Eu fui dirigindo o carro da Lari (que ficava assim pra Rê: 'cadê meu carro? ai, que bafo, a Japa tá dirigindo meu carro?'), e a gente numa caravana de 6 carros pro hospital. A Nath assim, deitada no banco de trás do carro da Lari, com a voz mais chapada e pastosa do mundo: 'ai, eu preciso ir pro hospital... me leva pro Irmãos Penteado, eu não vou vomitar no seu carro, Lari'. A Tati perguntando toda hora 'cadê a Lari, tá no carro do Fabinho?', e acho que depois da quinta vez que eu respondi a mesma pergunta ela gravou a informação.
Eu fiquei bastante alegre no começo da noite, girando os salgadinhos no palito (que a Rê fez questão de jogar no chão), e falando que eu ia tocar uma música pro amor da minha vida, que eu amava o amor da minha vida e que fui jogada no mar, etc. Mas não precisa de muita coisa pra me consolar dos meus males amorosos, 3 minutos bastam. A Rê ficou comendo porção de bifes, power W. A Anna, também W, pediu uma porção de picanha gordurosa com batatas (desculpa, miga... mas power W neh! hahauHAUHhauhu). A Anna, essa mesma amiga linda vândala, quis porque quis colar papel no teto do banheiro, e quem sou eu pra impedir? A Rê preferiu jogar papel molhado na Lari, que calmamente mijava.
Daí entra uma velha no banheiro, perguntando por que eu tava segurando o cigarro daquele jeito, e eu disse que era porque o filtro tinha quebrado. Ela lança 'ah, é que no meu tempo, eu segurava o baseado assim pra fumar maconha'. Power bizarro velhos assumindo em público seus tempos de drogas.
O Fabinho, tentando destruir cigarros alheios, mal sabe que a indústria do tabaco é muito maior e mais próspera que ele. Mas tudo bem, ele é um querido.
E, pra terminar, vou citar a Renata preconceituosa, que, na hora que a gente foi pedir informação pra chegar na cachaçaria (migah, eu sei que nem agrega contar que a gente pediu informação pra chegar num lugar power fácil, mas vou contar), a gente pediu pra um porteiro, e ele deu instrução certinho, ao que a Renata falou 'nossa, Japa, ele fala certinho, nem parece porteiro neh? nem fala que nem analfabeto'. Palavras da Renata preconceituosa...
Agregou muito! Daqui a pouco vem a versão dos fatos da preconceituosa, aguardem.
Japa.